domingo, 12 de dezembro de 2010

Interrogações exclamativas


A vida é bem complexa...ao passar do tempo vão nos surgindo perguntas,sobre: Como viemos parar aqui?Como surgiu o mundo?Qual o sentido de viver se morreremos?
Qual o sentido de morrer se houver reencarnação?Qual sentido de podermos escolher,se seremos julgados pelas nossas escolhas?(céu...inferno...)E se há destino...qual o sentido disso se acabamos sendo as peças do jogo que o desitino joga?
Você deve estar pensando: Quantas perguntas!!!!!!
Aí vão mais algumas: Você conseguiu responder todas ou alguma?
Existe UMA verdade para responder a tais perguntas?Com certeza existem várias respostas para cada pergunta...mas pode haver mais de uma resposta para uma pergunta?E a verdade existe? E se existe como saber aonde está?Se não existe,vivemos numa utopia, “enganando” e sendo “enganados”?

Há pessoas que acreditam em respostas científicas,outras que acreditam em respostas sobrenaturais,há quem acredite que a resposta está dispersa entre cada teoria,há quem simplesmente desacredite em qualquer resposta,e permanece duvidoso.

Avirtude de acreditar é ter respostas (com base no objeto de sua crença)
A desvirtude é aceitar as opiniões já formuladas e “impostas” sem argumentar...
ALGUNS “acreditadores” andam em grupos rotulados a tais teorias...isso não seria meramente aceitar padrões de conceitos definidos sem mais especulações?
Ou pode-se ser “acreditador”, porém argumentador, e não meramente alguém que apenas acata tudo?

A virtude de desacreditar é não aceitar com facilidade uma idéia só para saciar sua sede por respostas.
A desvirtude é se contentar com dúvidas...
ALGUNS “desacreditadores” saem questionando tudo e todos, mas só tem argumentos de “acusação”, não tem argumentos de “defesa”, isso não seria “acusar” sem conhecer o que acusam,e argumentar apenas com ideologias?
Ou é possível desacreditar sem conhecer sobre o que desacredita?

Qual é sua “verdade”? Qual é sua resposta? E qual é seu argumento?




Lane.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

NOSTALGIA


Saudações caros leitores...
Bom...este é um mês especial,pois estamos completando um ano de blog(e alguns mêses de negligência,rsrs)por isso,pensei em postar hoje algo mais informal,talves não tão impactante quanto os posts anteriores(afinal o Will,não se faz "presente" para argumentar e opinar comigo),mas comentarei hoje,sobre algo que acredito eu,todos nós já sentimos:Nostalgia.
Bom,meu estado condiz com o tema do post,pois me sinto bem nostalgica.
Há 1 ano atrás,eu e meu amigo Will,estavámos elaborando este blog(nossa,até parece ontem,rs)e relembrando isso,tentando revivenciar na mente,um pouco do que passou,pensei:Nostalgia!este será o título no novo post!

"Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim."¹
A nostalgia é um setimento avassalador,que nos toma o presente e nos trás de volta o passado,em pensamentos.Por instantes nos sentimos dentro do passado,como se pudéssemos de fato estar vivenciando o momento recordado,o que nos traz uma "aparente" alegria,quando tal nostalgia tem concatenação com a felicidade de outrora."Aparente" alegria, esta,pode ser nuançada,ao se tratar do estado atual em que estamos.
Acredito ser a nostalgia,uma felicidade triste,pois recordamos a alegria de tempos que não retornam.Mas,justamente por esta felicidade ser envolta a sentimentos tristes,a nostalgia se torna um sentimento bonito,pois a felicidade é momentânea e impulsiva,a tristesa,apesar de poder ser também momentânea,ela é reflexiva,por isso é sentida com maior intensidade.
A nostalgia é a prova de que os bons momentos nunca se vão por completo,e ser nostalgico,além de ser uma qualidade que represente boa memória(rs),é ser sensível e reflexivo.
Denomino a nostalgia,como algo bom e sem moderações,não vejo a mesma como algo que nos prenda ao passado,mas que nos leva ao passado em nuances.
"O fato de sermos habitados por uma nostalgia incompreensível seria mesmo assim o sinal de que existe um além."²


¹ Clarisse Lispector

² Eugène Lonesco



Lane