terça-feira, 19 de abril de 2011

Falar, nem sempre é dizer




A coisa em si, causa um efeito puramente concatenado ao que sobre tudo sobrepuja as raízes da verdade,quando inserido num âmbito vocacional da ciência empírica sobre os aspectos homogêneos ou não, a depender da quantidade dos átomos que se alongam ao longo da existência metafísica que é filosoficamente natural, a partir do conceito que é obsoleto quando existe algo sobressalente entre o ser e não ser.

É verdade... Falar nem sempre é dizer.

Acho interessante, pois ao longo de algum tempo (Ou nem tão longo assim) percebo que muitas pessoas muito falam, mas pouco dizem ou nada dizem...
Grandes discursos são resumidos em meros clichês. As pessoas são reprodutoras de palavras das quais sequer entendem seus reais significados, falam palavras decoradas, que interligadas ficam até sem nexo, no entanto, tornam-se reprodutoras, repetidoras e nada mais que isso.
Pessoas que reproduzem o que foi dito tantas e tantas vezes, sem se quer questionar porque foi e está sendo assim, sem acrescentar, sem criar, sem ousarem serem elas mesmas.
E repetem porque lhes é conveniente, porque estão conformadas, repetem por tão somente não compreenderem e não quererem ficar caladas.
E são reprodutores de erros, pois erram os erros já errados.
Existem ainda as pessoas que são conhecedoras de um vago arcabouço teórico e se julgam capazes de questionarem todas as teorias existentes no universo. Estas pessoas costumam impor suas “idéias” aos outros,de forma que não se conformam quando são “desmentidas” e continuam a permanecer com suas ideologias infundadas.

Prefiro os que se calam, aos que falam sem falar...

"Eu lavo as minhas mãos em relação àqueles que imaginam que falar seja conhecimento e que silêncio seja ignorância..." (Khalil Gibran)




Lane