quarta-feira, 11 de abril de 2012

Contraditoriedade humanística

"Ele é paraplégico, mas é tão alegre! E eu aqui reclamando da vida..." Frases como esta e/ou parecidas com esta, são ditas diariamente por pessoas diferentes ou não...Vídeos motivacionais com deficientes físicos que superaram barreiras sociais, ou pessoas menos favorecidas financeiramente que conseguiram "dar a volta por cima" ou mesmo permanecendo "desfaforecidos" encontram na vida sentido...E tantos outros sensasionalismos por aí que servem como "injeção de ânimo"... Nunca parou pra pensar na ridicularidade que é tudo isso? Em como o "ser humano" é limitato e contráditório? Eu,já! As pessoas precisam enxergar o sofrimento alheio pra poder perceber sua própria "felicidade", isso é lamentável. Por isso falo de contradição, não é que as pessoas se motivam pela alegria contagiante do paraplégico, se motivam porque o cara é paraplégico ("tadinho", "que dó", "que tristeza"...),MAS/APESAR DISSO/...é alegre! Deficiência física (dentre tantas outras coisas) não é limitação para felicidade, mas falta de percepção é limitação para a inteligência! Me indigno com essas comoções via sensasionalismo! Pois acabam lamentando-se e lamentando-os antes de "alegrarem-se", e se comparam às situaçãoes que lhes são mostradas para poderem "elevarem-se" e "perceberem-se". Triste. (Lane)

2 comentários:

  1. belo post parabéns
    http://dicasdadacy.blogspot.com.br/

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  2. Eu acho que muitas vezes tentamos ver na desgraça alheia uma forma de se sentir melhor e isso funciona quase que como uma defesa humana na tentativa de se sentir mais forte (pegamos gente que acreditamos ser mais "fraco" para poder se sentir mais "forte"), só que nem sempre o que pensamos que seria trágico seria de fato caso acontecesse com a gente. Exemplo disso é que as vezes ficamos admirador e ver um deficiente físico vencendo uma barreira e sendo feliz e pensamos que seriamos tristes no lugar dele, mas as vezes nem seríamos. Muitas vezes, o medo do problema é maior do que o próprio problema em si e causa mais sofrimento que se ele ocorresse de fato. Ou seja, o medo de ter medo muitas vezes é o que mais assusta e não a realidade em si,.
    Abraços e boa tarde!

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